terça-feira, 20 de março de 2012

O amor é lindo!



O Amor é lindo!

Dupleto
 
Ai como é bom! O mundo sorrindo...
As borboletas, mais azuis, voando,
Se, todo beijo seu será bem vindo,
E todo prazer que parecerá infindo...
Nem percebe o quanto está amando,
E, sequer, sabe que o amor é lindo
 
Vejam vocês... quão perfeito enleio...
Em todo sentimento, amor é o sal,
Que até bonito, lhe parecerá o feio,
Vai encarar seu mundo sem receio...
Se, o paraíso é bem no seu quintal,
Será o açúcar, bem mais doce, creio...
 
Se, desse sonho, não quer acordar,
E assim, querer para sempre, viver...
 
Olhando o mundo pelo bem querer,
Vai querer amar, para sempre amar...
 


Juninho

quinta-feira, 15 de março de 2012


Momentos de pura sedução.

(Quintanilha)


Olhares que traduzem paixão,
o suor que exala doce perfume,
com os sussurros e queixumes,
a libido pisca, é vaga-lume,
corpos com as chamas de vulcão.

Os dois juntos nesse ato presente,
explodindo de desejo e amor,
traduzindo esse ardor caliente.

Nessa respiração ofegante,
mergulha agora, sou teu oceano,
navega no meu corpo insano,
não fique a deriva, meu cigano,
em êxtase, gema, delirante.

Minha pele arrepia com teus gritos,
meu corpo responde em extasia,
teus gemidos, são os meus delitos.
 

Fátima Galdino

26/02/2012

Fortaleza- Ceará


domingo, 4 de março de 2012

Fogo



Fogo

(Quinteneto) 

É sutil no improviso.

Como estar num paraíso
Às vezes fantasiado
Na ternura, variado
Sempre com jeito ousado
Me amando com um sorriso.

Fogo nunca saciado
Parece pronto a explodir.

Queima sem jamais ferir
E com um só movimento
A chama é meu alimento
Sob esse teu olhar atento
Amo-te sem nem inibir.

Tudo esqueço no alento
É algo tão abrasador
Perco-me no momento.

Vejo o  brilho possuidor
Nesses olhos que tanto amo
Na paixão por ti proclamo
O teu nome amado chamo
Te faço meu rei e senhor.

É  jogo sem vencedor
No desejo irreverente
Cada vez mais crescente
Que jogamos com ardor.

Não há também um doador,
Mas almas em sintonia
Fazendo do amor poesia
Desfrutam com alegria
O magnífico esplendor.

By Lully

sexta-feira, 2 de março de 2012

A tímida pescadora



A tímida pescadora

Sonetex

Autor: Daniel Fiuza
28/07/2011


Era uma tímida pescadora,
em busca dum amor verdadeiro,
mas das paixões era amadora,
querendo na vida novo parceiro.

Na busca o medo de ser magoada,
tira-lhe toda oportunidade,
pois o amor aparece do nada,
chegando assim na madrugada,
 trazendo na brisa a felicidade,
que talvez por medo é recusada.

 Na sua imaginação de mulher
fica só pescando ilusões
não decide o que realmente quer
deixa escapar amores e paixões.
 
O melhor é ser sereia amada
não ser pescadora, ser pescada.

domingo, 19 de fevereiro de 2012

Paixão

Paixão

(Dupleto)
 

No peito a sensação que é de costume
Berrar ao meu coração que não te ame
E sussurrar na mente, que não assume
Sigo em sofreguidão que não se arrume
A morder a língua pra que não reclame
Deste meu martírio, em meu queixume
 
Como direi a meus olhos para não fitá-la
Se, dessa sua imagem, eu me enfeiticei
Pois, em cada rosto lindo, quero caçá-la
E essa minha boca, que só quer beijá-la
Grita em cada beijo, que nunca te beijei
Por mais que eu diga não, hei de amá-la
 
De tanto ouvir o nome que nunca chamo
Por mais que eu te renegue, eu te quero
 
De tanto não desejar, o que mais espero
Por mais que eu diga não, sei que te amo!
 

-Juninho Correia-

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

Pensando em nós dois


Pensando em nós dois

(Quintanilha)

Odir Milanez

Penso em mim, penso em ti, pensando em nós,
sem intento maior, sem intenção,
no perdido pedido de perdão
que fizeste, que fiz; na solidão
que ficou com nós dois um dia após.

Penso no hoje e na esperança vã
de que o amor nos dê nova razão
quando ao dia nascer nova manhã.

Penso em ouvir o som da tua voz
ditando um verso meu, numa canção,
a tua voz valendo inspiração
para um novo poema ou, quando não,
imaginando que não vivo a sós.

Penso em nós dois, no quanto essa ilusão
me leva a crer na vinda do amanhã
tecendo novos traços de união.

JPessoa/PB
25.01.2012
oklima




domingo, 12 de fevereiro de 2012

Sob o cajado de Deus


Sob o cajado de Deus

(Quinteneto)


Caminho nessa poeira.

Aqui sou a forasteira,
no deserto abrasador,
ouço o chamar do pastor,
fonte de vida e de amor,
no mundo é só canseira.

Refrescar no desamor,
é por nós alegoria.

A bondade da alegria,
É luz que vem abençoar,
no mundo vil me alentar,
E as lágrimas vão rolar,
no amor que não merecia.

Amor que vem agraciar,
com bondade insondável,
no teu aprisco morar.

Na terra admirável,
honro o espaço que possuo,
no mundo sempre evoluo,
com as benções, usufruo,
do nosso Deus tão amável.

Esse desejo eu acentuo,
que o Senhor seja meu guia,
na dor e na alegria,
das agruras eu recuo.

O cajado é o vigia,
a sua força revigora,
luta atroz não apavora,
o medo não me assola,
do pecado me alforria.


Fatima Galdino
22/01/2012
Fortaleza-Ceará

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

Longa espera


Longa espera

(Sonetex)


Hoje tenho vontade de escrever
Sobre o tempo que fico a te esperar
Tua demora somente faz ferver
Esse amor que não consigo aplacar.

O caminho é longo e vai demorar
Feito de pedras de choro manso
De primaveras por acontecer
Pássaros voando para me entreter
Pelas esquinas vou sem descanso
As lágrimas caem ao te procurar.

Verde esperança nas flores tranço
No desflorar dessa minha ilusão
Em noites violetas não me canso
Pego o sonho na concha da mão.

Uma espera de tempo e de nada
Caminha em ti, pela tua estrada!


By Lully

sábado, 4 de fevereiro de 2012

Dança comigo princesa


Dança comigo princesa.
Dupleto.

Autor: Daniel Fiuza
09/06/2011

Vem dançar comigo linda princesa
Sente meu corpo bailar com você
Meu amor quer a sua realeza
E a música só me dar certeza
Que essa dança é de muito prazer
Enaltecendo sua sensual beleza.

Na canção de extrema pureza
Flutuando nas nuvens, uma mulher
Realçando comigo sua nobreza
Com a sua gentil delicadeza
Sussurra ao meu ouvido o que ela quer
Afiando as suas garras de tigresa.

Me abraçando na dança, com paixão
me eleva aos confins do universo.

E no seu corpo onde fico imerso
Mergulho dentro do seu coração.

domingo, 29 de janeiro de 2012

No deserto do meu silêncio


No deserto do meu silêncio

 Quintanilha

Viajo nos pensamentos, me aquieto,
 e mesmo quando algo me atordoa,
 distingo o pensar que me agrilhoa,
 mexendo muito com minha pessoa,
 advindos da alma, algo secreto.
 
 Vivendo nesse pensar sem temer,
 eu prossigo por trilhas incertas,
 às vezes não consigo entender.

Minha alma sofre certa ausência,
 em silêncio, a chama baixinho,
 querendo sentir esse carinho,
 nesse peito fazer o meu ninho,
 e viver bons tempos de excelência.

Deserto no silêncio da glória,
 palavras militam nas estrelas,
 e iluminam toda a nossa história.

Fátima Galdino

 19/01/2011
 Fortaleza-Ceará