Paixão
(Dupleto)
No peito a sensação que é de costume
Berrar ao meu coração que não te ame
E sussurrar na mente, que não assume
Sigo em sofreguidão que não se arrume
No peito a sensação que é de costume
Berrar ao meu coração que não te ame
E sussurrar na mente, que não assume
Sigo em sofreguidão que não se arrume
A morder a língua pra que não reclame
Deste meu martírio, em meu queixume
Como direi a meus olhos para não fitá-la
Se, dessa sua imagem, eu me enfeiticei
Pois, em cada rosto lindo, quero caçá-la
E essa minha boca, que só quer beijá-la
Grita em cada beijo, que nunca te beijei
Por mais que eu diga não, hei de amá-la
De tanto ouvir o nome que nunca chamo
Por mais que eu te renegue, eu te quero
De tanto não desejar, o que mais espero
Por mais que eu diga não, sei que te amo!
Deste meu martírio, em meu queixume
Como direi a meus olhos para não fitá-la
Se, dessa sua imagem, eu me enfeiticei
Pois, em cada rosto lindo, quero caçá-la
E essa minha boca, que só quer beijá-la
Grita em cada beijo, que nunca te beijei
Por mais que eu diga não, hei de amá-la
De tanto ouvir o nome que nunca chamo
Por mais que eu te renegue, eu te quero
De tanto não desejar, o que mais espero
Por mais que eu diga não, sei que te amo!
-Juninho Correia-
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