domingo, 12 de fevereiro de 2012

Sob o cajado de Deus


Sob o cajado de Deus

(Quinteneto)


Caminho nessa poeira.

Aqui sou a forasteira,
no deserto abrasador,
ouço o chamar do pastor,
fonte de vida e de amor,
no mundo é só canseira.

Refrescar no desamor,
é por nós alegoria.

A bondade da alegria,
É luz que vem abençoar,
no mundo vil me alentar,
E as lágrimas vão rolar,
no amor que não merecia.

Amor que vem agraciar,
com bondade insondável,
no teu aprisco morar.

Na terra admirável,
honro o espaço que possuo,
no mundo sempre evoluo,
com as benções, usufruo,
do nosso Deus tão amável.

Esse desejo eu acentuo,
que o Senhor seja meu guia,
na dor e na alegria,
das agruras eu recuo.

O cajado é o vigia,
a sua força revigora,
luta atroz não apavora,
o medo não me assola,
do pecado me alforria.


Fatima Galdino
22/01/2012
Fortaleza-Ceará

Nenhum comentário: